Ao ouvir este cd no ano passado apaixonei-me instantaneamente. E depois da muito conhecida, e igualmente bonita, Use Somebody, esta foi a que mais gostei. Gosto deste género de som, lá está, nostalgias.
É claro que durante este desafio coloquei as músicas que primeiro me vinham à cabeça, não pensei muito no assunto, até porque a minha playlist é infindável. Enjoy.
Hoje acordei naqueles dias tão meus de nostalgia pura (para não variar).
Peguei no carro, haviam compras para a casa que urgiam ser feitas, então toca de pegar no popó e siga pró supermercado… No caminho lembro-me de ouvir um cd. Até aqui tudo super normal, mas é estúpido escolher um cd que nos deixa melancólicos só de os ouvir! Pois, Me So Stupid…
Lembranças e mais lembranças assolaram o meu espírito no momento em que comecei a ouvir com atenção as letras. Lá está, esta tola vive de cabeça virada para trás, não porque quero, não porque goste, mas sou assim, fazer o quê.
Mais uma vez fiquei com aquele desejo enorme de voltar a sentir o que senti, de passear. Mais uma vez a vontade de conduzir e seguir viagem pela auto-estrada, meio sem destino, mas sabendo exactamente onde quero ir. A vontade de dirigir-me a locais que até hoje desejo ardentemente visitar.
Apeteceu-me ligar para ele mais uma vez e dizer o quanto o amo, e para ele ter cuidado com o coração que coloquei nas suas mãos, este meu pedaço tão frágil. Apeteceu-me ligar às minhas paixões para partilhar o meu estado de espírito (uma vez mais). Apeteceu-me gritar desalmadamente, pois acho que é isso mesmo que está preso na minha garganta.
Deparei-me, uma vez mais, com os caminhos traçados e por traçar na minha vida - agora o maior dilema deparasse com o facto de temer regressar a casa. O ano de 2007 envolveu demasiados problemas pessoais, que não sei se já me encontro preparada para os resolver de vez!
Se tenho possibilidade de ficar aqui, e até realizar já um dos projectos que tenho de vida (pós-graduação ou mestrado) sim, tenho essa possibilidade. Aliás, há alguma, muita vontade mesmo de ficar, aproveitar mais um pouco nos meus braços os novos amigos que fiz… Mas não sei!
Como se já não bastasse, este estado fez com que pensasse se é normal sentir pena ou saudade!? Será? E pensar neste assunto (não com tanta frequência como antes, verdade seja dita) mas de quando em vez, ainda pensar nisto, o que diz de mim?!
A mágoa já é diminuta, mas de quando em vez ainda dói. E a esta dor junta-se o medo. E o medo acresce quando penso que estes sentimentos poderão levar-me a perdê-lo!
Não, agora não, depois de tanto, seria uma perfeita tolice! Mas quem melhor do que eu para saber bem que a vida prega-nos partidas fodidas.
"Os amigos entram, acomodam-se, instalam-se e ficam a morar cá dentro no nosso coração. Fazem-nos rir, fazem-nos chorar. Riem-se e choram connosco. São sinceros. São francos e leais. Chamam-nos à razão. Os amigos partilham momentos. Desabafam. Partilham sentimentos. Estão perto mesmo quando não estão. Os amigos pedem desculpa... quando erram, quando magoam, ou quando simplesmente precisam de o fazer.
Não há maus amigos, apenas bons! Se são maus é porque não são amigos, mesmo que ainda nos tenham tomado por tontos e nos tenham feito acreditar que um dia o foram. Os maus podem até ter ousado entrar em nós, acomodado, instalado e até terem ficado a morar um tempo cá dentro. Podem até ter sido os reis da casa, ter envenenado e afastado os bons. Mas, no fim da história, basta fecharmos os olhos e sentir quem realmente ainda mora cá dentro... Os maus acabam por deixar a casa livre para quem verdadeiramente merece ficar!"