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(+) Uma maluca que julga ter juízo

Desabafos e bocados do que vou (vi)vendo...

(+) Uma maluca que julga ter juízo

Desabafos e bocados do que vou (vi)vendo...

Ouçam o que vos digo...

A nossa visão sobre o amor anda toda trocada. As expectativas, os sonhos, a ideia de que só alcançando as metas que definimos na nossa cabeça fará de nós felizes faz com que estraguemos o amor! A sério, parem e pensem.
Relativamente a amores que envolvem sexo (as relações pois claro) temos tendência a seguir o roteiro que nos foi incutido - conhecer/namorar/casar/ter filhos/morrer! Isto sem esquecer que todos estes passos acontecem seguindo 50 mil trâmites para ser considerado o correcto - o namoro tem de ser assim, ele/ela tem de se comportar assado, não pode isto, tem de aquilo… Enfim! A sociedade incutiu-nos ideias tão fixas sobre o que deverá ser aceite, o que deverá ser considerado válido que, invariavelmente, esquecemo-nos de nós, do que para nós é válido!

Neste momento estou convicta que a vida flui muito melhor se descartarmos todos os preconceitos que temos para o que ela deverá ser. Na vida e, consequentemente, nos relacionamentos amorosos. A vida tem nuances que nunca poderão ser previstas e identificadas antecipadamente. A nossa qualidade de humanos idem, então como poderemos tentar direccionar tudo o que nos vai acontecendo na tentativa sempre vã de alcançar o nosso sonho?! O que não percebemos é que aquilo que delineamos como sendo o nosso sonho pode ser um resultado completamente deturpado da nossa real vontade ou até mesmo impossível de realizar.

Simplificando a coisa, passamos muito tempo a construir castelos nas nuvens baseando-nos sempre naquilo que nos foi dito que seria o ideal, sem pararmos para pensar se tudo é mesmo necessário.

A melhor descoberta dos últimos tempos, na minha experiência pessoal, tem sido o desapegar-me desse rumo pré-definido. As coisas são o que são, há características que não possibilitam a transmutação daquilo que é, para aquilo que nós pensamos querer e perceber isso o mais rápido possível tira-nos pesos gigantes de cima.

É a história do “deixa andar”, do escutar o que o meu coração diz, o pôr a cabeça de lado. Não é ser inconsequente, mas sim aprender a respeitar aquilo que nós desejamos. Mesmo que para os outros seja complicado de perceber, porque não encaixa em nenhuma concepção predefinida e que levará a que dedos sejam apontados e julgamentos sejam criados, desconfiando das nossas atitudes, a leveza de fazer aquilo que queremos no matter what é o suporte mais do que necessário para saber que estamos a fazer o correcto. Isto é um processo moroso, que não se apreende de um dia para o outro. Aprender a desligar as vozes contrárias da nossa cabeça, leva tempo, o aprender a viver o hoje leva tempo... Porém é gratificante, porque passamos a ver as coisas de forma diferente, muito mais leve. “Se não for, não é; e foi bom enquanto durou e siga para bingo”. É assim, por ser tão simples, tornamos complexo. Porque é isto, no fundo resume-se apenas a uma coisa: “Ter um rumo não é o mesmo que ter um guião.” Lembrai-vos disto de futuro.

 

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