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(+) Uma maluca que julga ter juízo

Desabafos e bocados do que vou (vi)vendo...

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Desabafos e bocados do que vou (vi)vendo...

viagem à Ilha mágica

Depois de acalmar a euforia que a viagem deixou em todas nós, vou tentar resumir o fantástico que foi visitar a Ilha.

A sexta feira foi dos dias mais stressantes que tive nos últimos 12 meses!! Desde a complicação que houve com o cartão de crédito, até a informação que iriamos precisar para o aluguer do carro, à confusão que se gerou no trabalho. Enfim, eram 16h30 quando me lembrei de que ainda nem sequer tinha almoçado, tal a agitação.
Para juntar à coisa, as meninas atrasaram-se para virem buscar a je e seguirmos para o aeroporto. Apanhar trânsito no momento em que sabemos que o tempo aperta não ajudou. Depois de muita correria, claro que o avião teria de atrasar 2h00.
Sentadas no aeroporto, a fome a começar a apertar e só quando sentei o rabiosque no assento é que comecei a descomprimir. Afinal ia mesmo voar.
Mal o avião estabilizou, o frenesim que me assola SEMPRE que há a descolagem deu lugar ao cansaço e preparava-me para uma soneca. Claro que só foi preciso a minha companhia do lado fazer-me questões sobre ser a primeira vez que eu visitava o Funchal para começarmos a falar. Lá me deu algumas dicas, mas cedo percebi que o meu intuito na madeira não seria ir a jardins como ela apregoava. No entanto, a conversa deu-se durante a hora de vôo e quando demos conta, estávamos a chegar.
Encontrar chuva depois de deixar a capital com um tempo de fazer inveja custou um pouco, mas já tinha metido na cabeça que o tempo não poderia ser mais uma preocupação.

Seguimos para levantar o carro e só depois de cerca de 30m, e após perceber que o rapaz era natural de Lamego (pronto, amigos para sempre), lá encontrámos o automóvel. O primeiro impacto na ilha não podia ter sido melhor. Juntar o meu amor por condução com a primeira visão da ilha foi muito, muito bom. A cereja no topo do bolo foi a chegada ao apartamento, em que me enganara na rua, entrei em contramão e apercebemo-nos que era estacionar.
As boas vindas, por parte do nosso Humbertinho, não podiam ter sido melhor. Aliás, facilmente percebemos que as gentes da ilha são do mais simpático que já senti. Foi chegar a casa, deixar as tralhas e seguir porque o estômago não aguentava mais sem comida. Provar o famoso bolo do caco, começar a jornada de amendoins e poncha e voltar a casa para uma noite de sono que viríamos a descobrir, muito mal passada.

 

Dia seguinte, acordamos, pequeno almoço pelo caminho e siga para o Monte, de teleférico. Só de pensar que estive para desistir dessa viagem... Adorei. Palhaçada e primeiro impacto da ilha de dia. Risota fotografias, provar o vinho da madeira, subir até à Igreja do Monte (adooooro igrejas) pôr os músculos a trabalhar e descer para descobrir o centro histórico do Funchal. Caminhámos durante o resto da tarde, apreciei o bem que servem os gelados naquela terra (1 bola equivale a 4 de Lisboa, sem exageros) e sentirmo-nos a sensação da ilha foi o que mais marcou a tarde. Como ameaçava cair uma chuvada forte, regressamos a casa mais cedo do que esperávamos. Foi banho, jantar e seguir que  iria ser uma noite longa. O plano era acabarmo-nos nas ponchas. Um plano fácil portanto.
Já com um andamento, no meu de uma conversa profundíssima, juntam-se a nós 4 moços e a partir dai foi o descalabro. Na conversa com os miúdos até às 3h30 da manhã quando nos lembrámos que dia seguinte era dia de levantar ainda mais cedo. Seguimos caminho a cantar e a rir feitas parvas até casa para 3h de sono!

 

Domingo, acordar as 7h30 sem vestígios de ressaca foi o suficiente para eu ficar alerta. Levantar. Tomar banho e siga. Não demorou muito até me aperceber que fizera bem em ouvir todas as dicas ditas na noite anterior e que me fizeram alterar o roteiro do dia. Durante todo o passeio, pelos picos, pela ponta de São Lourenço, a única coisa que conseguíamos dizer era que não havia palavras. Adorámos as caminhadas, e o mergulho no local surpresa foi do melhor. Tomámos um pequeno lanche,  e voltámos para trás. Durante o dia as nossas forças tinham sido sugadas e a verdade é que a só vontade de nos despedirmos das ponchas nos deu forças para sair de casa. Tirámos as fotos da despedida, conversámos um pouco mais.


As 8h00 da manhã, correria novamente para apanhar o avião (como não poderia deixar de ser), ter a primeira sensação de medo dentro de um avião e descolar. Despedir-me da ilha lá de cima e agradecer uma vez mais os momentos excepcionais que tive. Isso e o facto de não ter sido obrigada a conciliar o visitar a ilha com matar saudades dele. Há males que vêm por bem e mais uma vez isso ficou confirmado.

 

Foi uma viagem para não esquecer. Como tinha dito há dias a única certeza era a de que iria gostar tanto que iria querer voltar.

Confirma-se, talvez para o ano regresse. Quem sabe.

E passou um ano

Nem demos conta! A cada dia que passa, a cada semana a nossa história vai tendo um desenvolvimento, mantendo-se tudo na mesma. São aguas agitadas as nossas, uma história que nós teimamos em complicar. Mas hoje ao aperceber-me de que 1 ano virou e depois da conversa tida ontem, nos momentos tidos ontem, sobra apenas a certeza de que estou a fazer o melhor para mim. Que o que tiver de ser, será.

Peninha

Lá voltei, desta feita à noite, porque já que ali estávamos porque não. Era só para ver como seria pela noite. Com tempo nublado não tivemos muita sorte. Mas foi um passeio engraçado.

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