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Dia 1
Ter a surpresa de no trabalho ter a possibilidade de sair mais cedo, pormo-nos a caminho numa viagem que pareceu interminável tal a ânsia de chegar. A chegada esperada e não me conter mal vi ao longe o meu M., antes de qualquer outra pessoa, cumprimentei-o num abraço longo e sincero. Conheci a namorada e segui para arrumar o que faltava. Apresentar o E. a todos e começar o descalabro. Caipirinhas, finos, vinhaça, foi tudo, a bela da mistura e às 3h da manhã já andávamos a dançar e a cantar como se não houvesse amanhã. Bom, por acaso foi uma das músicas que toda a gente cantou e dançou. Para não variar, a N. voltou a dar show como só ela sabe. Desta vez trouxe a irmã e como não poderia deixar de ser como toda e qualquer pessoa que tenha visitado a terrinha, querem voltar. 5h da manhã e siga pra casa, que o sábado iria ser longo.
Dia 2
Acordei cedo, ajudar a avó a cozinhar e seguir para dar um mergulho e apresentar o rio ao cunhado. Regressar, comer em família( mesa para trinta) o cunhado fascinado com a nossa Goldie locks, um ambiente que só nós sabemos.
Acabado o almoço que é sempre tardio, seguimos para o café e para o circuito de pontes no parque radical. A loucura!!! Para terminar slyde e o primo a fazer de macaco e subir em tempo recorde a parede de escalada. Como tínhamos caipirinhas para preparar, siga para cima para descascar os quilos de limas em conjunto, prepara a vestimenta para a noite, comer e seguir. No fundo ninguém estava realmente preparado para o que ai vinha.
Começa o grupo a tocar, o baile a encher, as caipirinhas a sair e é quando dou conta de estar tão “alegre” que mesmo após o torcer o pé de forma grave, sigo como se nada fosse e danço até de manhã (dançar/pular/ o que fosse).
Eleger um momento alto é difícil, poder dançar com a minha avó os clássicos da terrinha, ouvir os nossos clássicos, voltar a sentir a amiga de infância como sempre foi, fazer de groupie do priminho enquanto este sorria com vontade às figuras tristes da sua família maluca, o momento de recuperar a pen com a Tacha de carro, o real atrofio com a maçaneta, o pedir 2m para descansar e perceber que com a minha família tal não é possível. Recuperar instantaneamente e dançar até às 5h da manhã, parar para conversar e rir, rir até doer a barriga e bochechas com a quantidade de palermices ditas. Comer as bifanas que tinham restado, falar sobre música e festivais de verão, meter-me com conhecidos da família, ficar ao lado do fogareiro e alguém lembrar-se de começar a tocar várias músicas. Ter a nítida sensação de que estava a presenciar um momento pleno de perfeição deixou-me quase que em transe. Olhar em volta, enquanto aguardávamos o nascer do sol, enquanto todos cantavam em uníssono, com a vista espectacular que tínhamos, aconchegada no saco cama só me ocorreu o pensamento de que aquilo era o ponto mais alto que o verão poderia chegar, fiquei sem palavras. Mas enganei-me. Depois de muito esperar, lá saudámos os raios de sol que tão arduamente esperámos e seguimos caminho para casa. 7h30 da manhã e íamos devagar a gargalhar e gozar com o facto de dali a 4h termos de estar na missa, firmes e hirtos, e fazer a procissão. Ainda deu para uma foto com a nova santa e ouvir a tia a fazer de banda até casa. Só quando me deitei apercebi de que não conseguia esticar o pé e vi como este estava inchado. Nada a fazer!
Dia 3
Acordar as 11h20, saltar da cama porque pensávamos estar atrasadas para a missa, comer a sopinha de manhã (descobri que não há nada melhor para a minha ressaca) descer e constatar que a missa ainda não tinha começado. Difícil foi manter-me em pé com as dores que estava a sentir, enquanto o sono se ia apoderando de mim. Lá a sopa começou a fazer efeito e os sintomas começaram a dissipar. Pude desfrutar em pleno de uma missa na capela que eu tanto gosto, cheia como já há muitos anos não acontecia. Fazer a procissão e dar-me conta de que era a primeira da minha vida, ali.
Regressar para preparar o almoço e começar a contagem decrescente para o final. Seguimos para o ultimo ajuntamento no café/recinto do verão 2013. Como se não bastasse o cansaço, o facto de estarmos todos abatidos por vir embora não ajudou muito. Tirar algumas fotos, despedir do pessoal e chorar, chorar muito na hora de despedir do primo e da tia!
Só aí me apercebi de que acabou o verão, que terei de esperar pelo menos mais um ano para repetir a palhaçada. Particularmente, este ano as despedidas custaram, custaram muito.
Tive a viagem de regresso para desapegar-me destes momentos.
Tinha a certeza de que seria fenomenal, que seria um fim de semana memorável, as expectativas eram elevadas, as estrelas estavam alinhadas para que assim o fosse. Não estava era preparada para que as expectativas fossem ultrapassadas!
A sensação de que estes momentos irão acompanhar-nos durante toda a vida, de que não se repetem, aquece a alma. E se a explosão de felicidade foi uma demonstração de amor fica a certeza de que o amor reside nas coisas simples.
B. verão 2013 deixa saudade.
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