“O homem deve provar que fez o possível para formar uma concepção ou uma imagem da vida após a morte – ainda que seus esforços sejam confissão de impotência. Quem não o fez, sofreu uma perda. Porque a instância interrogativa que fala nele é uma herança muito antiga da humanidade, um arquétipo, rico de uma vida secreta que desejaria juntar-se à nossa vida para perfazê-la. A razão nos impõe limites muito estreitos e apenas nos convida a viver o conhecido – ainda com bastantes restrições – e num plano conhecido, como se conhecêssemos e verdadeira extensão da vida. Na realidade, nossa vida, dia após dia, ultrapassa em muito os limites de nossa consciência e, sem que saibamos, a vida do inconsciente acompanha a nossa existência.”
Que faz transfbordar de alegria o mulherio que só fala de aproveitar para por a roupa em dia... E sim, também estou radiante por fazer máquinas e máquinas de roupa este fim de semana!
Não simpatizo com as sextas feiras. Ao contrário de meio mundo, fico contente com a chegada do Sábado mas a sexta é sinónimo de cansaço extremo. Hoje então está a ser um verdadeiro sacrifício manter os olhos abertos. É tudo muito bonito aceitar convites para a rambóia, abusar para festejar o carnaval, marcar presença no jantar de "despedida" (que bem que soube, gosto tanto destes momentos de trocas de impressões) mas quando falamos de uma semana inteira de acordar e ramboiar, acordar e manter-me acordada para trabalhar é o verdadeiro terror. Caso para dizer "Agueeeeeeeeenta".
Comecei o dia a sentir-me bem, feliz, calma… Ligeiramente nostálgica mas com a certeza gigante de que ainda virão muito boas pela frente, com esperança a vida.
Que o problema do lisboeta é não se saber divertir... Ora queixa-se do Carnaval, ora queixa-se do Halloween, ora queixa-se de tudo o que é festa popular. E aqui os Santos populares não contam, há uma grande parte que resume o festejo dos santos apenas a beber... O lisboeta leva-se demasiado a sério para dar-se ao luxo de aproveitar o lado bom da vida.
Não resisti e mesmo sabendo que o senhor boss viria trabalhar no dia de hoje (o que implica também a minha presença), mal saí do trabalho pus-me a caminho de Torres.
Sei que me estou a divertir à grande quando sorriu tanto sem ser preciso consumir álcool. Foi muito bom, aproveitei o que podia e assim que o corpo começou a dar o mínimo sinal de cansaço, avisei que estava na hora. Ainda assim, 3h da manhã quando me deitei! Valeu bem a pena.
Estava a modos que mega frustrada por ter sido obrigada a vir trabalhar no dia de hoje, fazer a viagem vendo que a cidade encontra-se vazia como há muito não vejo... Chego ao trabalho e o fofo do boss avisa que, hoje vamos um pouco mais cedo para casa. E ao invés de ser o mais cedo a que estou habituada (18h00 num dia bom), parece que hoje terei a tarde livre. Isto sim, foi uma boa notícia.