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Vi o casal a descansar, como eu ja fiz outras vezes depois de longas horas de condução e pus-me a pensar na saudade que tenho de fazer outra viagem do genero!
Já me perguntei se o meu gosto/paixão pela condução é a minha vontade inconsciente de fugir de algo. Ou então, se é a minha vontade de encontrar a todo o momento algo novo, neste caso, paisagens. Partir, gosto bastante e começo a ficar viciada nesse sentimento. Não é na expectativa da viagem em si, hoje em dia já não é isso, mas sim o momento de saber que a partir dali, algo novo irá acontecer a cada segundo, alerta-me melhor para o momento presente.
Ainda agora regressei e já quero voltar a repetir uma qualquer façanha. Não sei porquê, este desejo de partir e descobrir cada vez tem sido maior… É como se estivesse, de facto, à procura de algo e/ou alguém... O contraditório é ser num momento em que me sinto tão ligada a mim mesma!
Enfim, pode ser que na próxima partida eu encontre o que procuro...
Que tendo "feizboo" não consegue fazer corações nem esses desenhos pirosos. Ah, e também que tem uma dificuldade extrema ao identificar o que é o quê. Tomemos um coração, como exemplo: Nunca sei se a pessoa está a indicar que me ama, se ama o que eu disse, se é só mais um enfeite... Já por diversas vezes tive que perguntar a quem me envia o dito, o significado do desenho, ao qual a responde é invariavelmente que sou mega croma. Sim, sou. Facto, mas que posso fazer se utilizar "@" para mim é chinês!
De vez em quando o melhor mesmo é cair em tentação...
Esta expressão brasileira é perfeita. Dar a louca é tudo o que precisamos de vez em quando para manter a sanidade. Quando estamos fartos de viver segundo as regras alheias e convenções sociais, o dar a louca é o verdadeiro grito de liberdade, de amor-próprio. Eu já dei a louca, já me vi perante aquele momento em que gritei a plenos pulmões "que se foda o mundo, o que interessa mesmo sou eu". Sim, porque quando a minha vida acabar, por muito que possa haver quem sinta a minha falta, a maior lesada serei eu. Tenho a certeza de que se as pessoas tivessem menos medo de serem elas mesmas, dariam a louca muito mais vezes, iria virar moda.
Experimenta dar a louca para perceberes o quão libertador é... Vale a pena.
Segunda -feira, pensava eu que iria descansar para a caminha já que essa era a intenção quando pedi o dia no trabalho, recuperar... estava bem enganada. Siga para Oriente, almoço entre "família" para aproveitar que a grande maioria está toda na cidade. Não sem antes felicitá-lo numa conversa que facilmente me recordou o porquê de ter sido especial! Siga para esplanada e ver o jogo da selecção no parque Eduardo VII. Chegada tardia a casa e aí sim, cair na cama e aterrar em 3 tempos...
Para começar, o voo decorreu às mil maravilhas… Até chegar a ilha. Nunca na vida tive tanto medo durante uma aterragem!
“Chegada molhada, chegada abençoada” foi o que me passou pela cabeça ao sair do avião e tentar manter-me optimista em relação aos chuviscos e vento muito forte que se fazia sentir. E como não seria eu, logo nos primeiros momentos, toca de ter uma história para contar. Não é toda a gente que consegue enganar-se no transfere e QUASE ir parar a um hotel errado. Valeu ter dado conta antes de sair do aeroporto. Chegar ao apartamento e ter uma agradável surpresa, a vista maravilhosa que tínhamos sobre o mar deu para ir para a cama a sonhar com o melhor para os dias que se seguiriam.
De manhã, fui até ao centro da cidade e toca de apanhar o autocarro até ao aeroporto para ir buscar os meninos. A viagem de uma vida, tal o medo a cada curva mais apertada com a falésia mesmo ao lado. Depois de recolher o carro siga para pousar as tralhas, “pequenalmoçar” e fazermo-nos à estrada. A ideia era seguir até à Encumeada, para a levada do alecrim, mas depois de conseguirmos chegar ao topo ficámos a saber que a estrada estava fechada. Toca a mudar os planos todos e seguir para o Pico Ruivo. Fiz novamente a levada, desta vez as nuvens circundavam grande parte da ilha mas não na totalidade. Eles tiveram um cheiro do que é fazer uma caminhada deste tipo. Toca a descer, regresso ao Funchal para as compras e jantar. Depois de uma ida às ponchas, como o cansaço era algum para as meninas, toca a ir para casa, já os meninos foram à vida deles. O mais engraçado foi acordar a meio da noite a gritar, ainda hoje não entendo porquê (e não, não era um pesadelo).
De manhã, enquanto os putos recuperavam, eu pensava numa forma de ocupar o meu tempo. Decidimos do pé para a mão seguir para a praia na ponta de S. Lourenço, precisava partilhar com alguém a experiencia de estar ali. Primeiro ainda passámos pela igreja do Monte para que a N. pudesse conhecer. Já na praia ela confirmou o que eu já sabia, só lá estando para perceber. Apesar do vento de Norte, estávamos muito bem na praia, só regressámos porque o tempo era contado e o almoço fazia-se esperar. O mano adiantou o comer e seguimos para a zona norte da ilha, passando pela ponta do pargo e toda a estrada secundária. Demorámos uma eternidade para chegar a Porto Moniz e encontrar um tempo de caca. Regressámos ao Funchal já que na noite anterior tinham-nos falado de uma festa e decidimos experimentar. O melhor que poderíamos ter feito. Tal como há meses tinha comentado com a minha S., precisava mesmo de uma party com som “a sério”, não imaginava era que seria preciso ir à ilha para que isso acontece-se! Tivemos de sair para comprar as restantes coisas para o jantar. E que jantar, com direito a vista privilegiada do fogo de artifício e tudo. Saída para mais uma volta pela cidade e não aguentei como era suposto ir para seguir para a noite de copos.
Domingo era dia da caminhada a sério. Toca de subir ao Pico do Areeiro, passar pelos Balcões e seguir para as Queimadas. Comer antes de iniciar esta ultima levada e seguimos a pensar nas horas que viriam. Que levada maravilhosa, indiscritível! Fizemos o percurso, ida e volta em 2h50m. Ainda sobrou tempo para podermos usufruir da piscina e dos últimos raios de sol. Final do dia foi a degustar as comidas que tanta gente fala, provar polvo (não gostava), batata doce com mel, milho frito e espetadas de atum, beber umas ponchas (claro) e regressar para arrumar tudo.
Foi um bitter sweet feeling regressar a Lisboa com a mesma sensação de querer voltar à ilha, com as altas expectativas excedidas… Não entendo o porquê de me sentir tão atraída ao raio da ilha!
Fim de semana perfeito, o começo ideal para iniciar o verão de 2014.
E com a visita da tia deu para mostrar o trabalho, passear por Belém, ir ver onde jaz o Senhor Vasco e o Senhor Luís (ou como o meu tio Bá insiste em dizer, ver pedras). Seguimos para almoçar à beira mar, fomos comer um gelado a cascais descansámos e ainda vimos os preparativos para o concerto (ao qual não fomos por cansaço em excesso).
Domingo ela foi embora e eu fiquei a descansar, tudo muito calmo mas em bom.
E aquilo que me preocupa mesmo é a quantidade de coisas colocadas em agenda. Apesar do feriado de terça, não estou a ver muito espaço para descanso e eu preciso, oh se preciso. Depois de uma semana a acordar ainda mais cedo e chegar ainda mais tarde, hoje a dor de cabeça confirma a necessidade de descanso... Tanto quis que aí tenho, inicio de verão 2014 em força, agora é aguentar (e esperar pelo calor constante, que está difícil). Céus, isto promete!
A planta que me foi oferecida há alguns meses atrás, por ser tão maltratada e porque o meu Tobias achou por bem partir o vaso onde ela se encontrava, estava mais do que moribunda. Estive mesmo para deitá-la fora há uns dois meses mas algo em mim deteve-me e pensei que ainda iria conseguir voltar a ressuscitar a dita. Coloquei-a num recipiente com àgua, num sitio com um pouco mais de luz e desde então tenho prestado atenção e regando sempre que me parece necessário. Ontem reparei que uma folha nova começa a rebentar. Fiquei super contente, deu-me esperança e lembrou-me que eu, determinada, sou imparável... Gosto disto.
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