Eh pá... Descobri como fazer um chocolate quente em casa que me vai fazer poupar uns bons trocos. Partilhei com a A. para que ela me pudesse confirmar se era da minha cabeça ou se, de facto, tinha descoberto a 8 maravilha culinária da minha vida. Fica cremoso, guloso e suave, eh pá, só de escrever começo a salivar. Como é óbvio, ela confirmou e agora tem sido a loucura para eu conseguir me segurar e não fazer a receita todo o santo dia.
Não tenho escrito nem falado muito sobre a coisa porque, pura e simplesmente, ainda não assimilei. Pela primeira vez tenho uma viagem agendada e ao contrário de todas as outras, sem grandes planos definidos. Os locais de eleição estão apontados mas os detalhes foram postos de parte, não consigo estruturar a coisa como antes fazia, não dá! No meu meio vou fazendo a contagem decrescente e sorrio com eles a cada vez que o digo mas, no entanto, a emoção não me deixa assimilar o facto. Tenho a mala para fazer, compras para levar, coisas para organizar e pouco tempo para tal. Para contrariar esta incredulidade, ontem peguei numa caneta e comecei a escrever uma lista com as coisas indispensáveis e inclui o victan! Para prevenir vou munida dele, não vá ter um ataque de ansiedade durante o vôo.
Hoje de manhã, enquanto sentia o sol na cara sorri, senti a proximidade da data e acho que, pela primeira vez, tive a noção de que está para acontecer... 17 dias.
O meu maior sonho, aquele que está lá no topo da minha realização pessoal passa por constituir uma família. Para isso acredito que é preciso uma combinação de sorte e perseverança. A primeira porque neste mundo onde todos andamos meio perdidos, onde mal sabemos o que somos, quanto mais o que realmente precisamos, facilmente nos poderemos perder no vale do comodismo e assentar por algo menor do que merecemos. Somos muitos os perdidos que se contentam com uma ideia abstracta do que é o amor e é preciso sorte para, no meio de tanto joio, encontrar do bom trigo. E a segunda porque precisamos aprender a dizer não, colocar um basta numa situação que nos incomoda e prende a algo que apenas nos mantém tristes, miseráveis ,que nos tira o gozo pela vida, que nos consome de forma negativa. Saber dizer não às migalhas recebidas quando aquilo que nós damos é completo amor. Posso não vir a ser bafejada pela sorte de encontrar quem queira partilhar a sua vida comigo, quem esteja disposto a evoluir comigo, mas se mantiver esta garra de saber desenvencilhar-me de pessoas/situações/relações que já não têm absolutamente nada de bom, então sei que a minha parte está feita… o resto deixo ao acaso, pode ser que a sorte me encontre.
Não é que desde as 20h do dia de ontem que aqui a menina vê-se confrontada com uma situação de hipertensão! Eu, cujos valores sempre foram os mais baixos possíveis e que, tirando um pequeno susto as 12h, tive um dia mega tranquilo e zen, stress 0. Juro que não entendo isto, é tão estranho que ontem achei que o medidor de tensão da mummy estava estragado, aqueles valores eram impossíveis, não fiz caso. Chega-se ao trabalho de manhã e são tais as tonturas que sou recambiada para medir a dita novamente... Vai de 14.5 e infimos minutos depois 13 qualquer coisa! Bom, a parte boa é que se continua assim, vou para casa mais cedo…
Depois de um dia de trabalho , de uma viagem com música no máximo, de chamadas de quem interessa, de um jantar soft com as meninas de sempre, foi chegar a casa e soprar as velas enquanto a tia acompanhava do outro lado do oceano. Foi um brinde especial. Que comecem os 29.
E estou de coração a abarrotar depois de uma despedida dos 28 em grande.
Sim, ontem festejei os 28 anos e do que me trouxeram de bom. Uma almoçarada que se transformou em lanche e em jantar… Feito do pé para a mão com os verdadeiros… Não poderia estar mais contente. E hoje início os meus 29, com vontade de continuar a sorrir e a abraçar as mil e uma bênçãos que tenho com ainda mais vontade. Ah e claro, apesar do temporal que se fez sentir nos dias que passaram, hoje o sol lá fora brilha e aqui dentro também. I’m happy!
A minha música de 2014 tem de ser esta... Acima de tudo porque, para mim, significa a determinação e dificuldade inerente à vontade de em seguir em frente, em me desprender! Dificil dar o primeiro passo mas consigo, consigo sempre... E o regresso?! Um dia ou provavelmente nunca mais"!