Sábado combinado um dia de praia e surf. Escusado será dizer que acordei eufórica, bem mais cedo que o necessário, para deixar tudo direitinho. Parecia uma criança numa manhã de natal. E quando tudo estava pronto para arrancar, toda de ficar sema chave do carro. Uma manhã para esquecer. Verdade é que louvei a minha teimosia quando afirmei que ia para a praia, desse por onde desse! Como se tudo não bastasse, um trânsito infernal… Nem quis acreditar quando chegámos, efectivamente, à praia. Digamos que o resto da tarde foi habituar-me à prancha, houve momentos em que pensei que talvez nunca me fosse habituar à maria. Mas da segunda ida à água, isto já eram umas 18h00, percebi que o hábito faz mesmo o monge. Já remava com muito mais facilidade, já me sentava sem grande dificuldade. Pena as ondas estarem molinhas mas ainda consegui apanhar uma… o que serviu para ficar com um sorriso de orelha a orelha. E é isto que se quer, diversão.
Sexta feira, sair do ginásio, encontrá-los na estação e seguir para casa. Pequeno-almoço demorado, saboroso e relaxado. Chegada à praia para a aula de surf, aquecimento que me deixa de rastos, nevoeiro cerrado, braço deslocado e aproveitar para ir almoçar. Regresso à areia, convívio curto com amiga de infância, luzes sobre o que comprar para iniciar-me “à séria”, regresso a casa para preparar jantar. Cansaço extremo e mesmo assim arrastam-me para borga nocturna. Poncha para matar saudades, caipirinha da praxe e siga para a dança até à 6h da manhã, todo o tempo a ser completamente perseguida por “um apaixonado”. Chegada a casa às 7h30 não sem antes tomar o pequeno-almoço saboroso numa pastelaria. Acordar ainda muito cansada, preparar almoço em família, adormecer com cansaço, despedida, preparar todo para dia seguinte e finalmente dormir o sono reparador que merecia.
Soube bem, muito bem mas hoje estou toda rota por ter trocado os horários de sono…
É como ando nos últimos tempos. Desta vez foi o surf. Não por moda, não por curiosidade mas por encanto. Já desde criança era fascinada com o desporto que por várias razões sempre foi impossível praticar. Até sábado. Primeira experiencia, num dia com vento forte para dar cabo de qualquer pessoa. Fiquei com o braço e o peito dorido tal como s costas mas não me lembro de estar tão feliz por sentir estas dores. O problema agora é a vontade de investir numa prancha, não são propriamente baratas. Com a prancha vem o fato e com o fato... Enfim, um sem fim de coisas a tratar. O que vale é que tudo se faz...