A minha tia M., provavelmente devido à chegada do natal, liga-me a pedir fotos que eu pudesse ter minhas, da mummy e do mano. Ora como mais uma vez formatei o belo do pc, toca de pegar em cd's que já lá estavam encostados desde o belo ano de 2007/08. Tinha algum receio do que ia ver, já não tocava naquelas fotos/filmagens há demasiado tempo, não sabia como me iria sentir. Mas ao contrário do que imaginava, resultou num fartote de largas horas que passaram num ápice.
Comecei pelas de 2005, passei pelo espetacular ano de 2006 (especialmente fotos daquele verão) e depois, fotos de 2007! Já aqui disse e repeti que, a par de 2005, 2007 foi o pior ano da minha existência, mas devo dizer que ali ficaram impressos apenas os poucos bons momentos e gargalhadas dadas. Nunca imaginei ficar com o coração tão cheio após recordar as mais variadas peripécias. Ali ficou espelhado o que de melhor me aconteceu nos últimos anos, as amizades, os sorrisos, os beijos, os abraços, os mimos, as parvoíces, os olhares indiscretos, estava tudo lá.
A primeira vez que peguei no pequeno também lá estava, esse momento tão maravilhoso. Os meses seguintes, em que ele começava a reconhecer as vozes e falava com a sua mãma.
As relações também lá estavam, e ao contrário dos medos que tinha, apenas sobrou o contentamento por tê-las vivido. Após ver todas as fotos, tudo voltou a fazer sentido na minha cabeça, foi-me avivada a memória que aquilo que vivi, foi bom demais para ignorar.
E por fim, o que me soube melhor, ver o meu irmão minúsculo, com uma voz de menina e pequenito (puxa que em 4 anos o rapaz deu um pulo enorme!).
Ri-me a bom rir, partilhei algumas das coisas com quem melhor as iria perceber e fiquei com aquela maravilhosa sensação de que, apesar de tudo, a minha vida é tal e qual como deveria ser.