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(+) Uma maluca que julga ter juízo

Desabafos e bocados do que vou (vi)vendo...

(+) Uma maluca que julga ter juízo

Desabafos e bocados do que vou (vi)vendo...

Colocar os pontos nos i's

Passei a maior parte dos 29 sozinha. Isto é, sem nenhum envolvimento amoroso. Não me tinha dado conta de que isto aconteceu por opção até começar a escrever estas palavras. Apesar de muitos à minha volta me questionarem e brincarem sobre eu arranjar alguém, no inicio do ano, e eu responder que sim, que estava para breve, a verdade é que a curto prazo eu sabia que estava melhor sozinha. Eu precisava ficar sozinha! Precisava digerir a informação e todos os acontecimentos dos últimos 3 anos. E sem querer, esta pausa serviu para saborear melhor aquilo que eu tenho de momento. Foi um ano em que me entreguei aos chamados pequenos prazeres… Pequenos que, para mim, são os maiores. Nunca antes me senti tão próxima da família. Talvez a partida dela me tenha impelido a esta posição, talvez seja da maturidade, mas só agora sinto o que é realmente apreciar os meus, enquanto ainda aqui estamos reunidos. E a quantidade de almoços, jantares e ajuntamentos… Insana. A minha agenda bombou como nunca antes, disso não me posso queixar. Foi um ano em que entendi com uma clareza, nunca antes tida, atitudes de terceiros. Onde segredos foram descobertos, onde eu perdoei de coração quem não teve coragem para ser verdadeiro (ou pelo menos, inteiro, só mostrando aquilo que convinha). Foi um ano em que entendi que estou em paz caso o meu destino não seja absolutamente nada daquilo com que sonhei em tempos. Percebi que isto de viver é uma jornada, uma descoberta muito maior do que acordar, pagar contas, arranjar dinheiro e parir. Percebi que toda a minha vida via este processo da forma errada. Estando num emprego “perfeito” para uma grande maioria à minha volta, percebi que o meu futuro não passará por isto. Não sei quanto tempo mais vou-me deixando ficar mas estabeleci um limite. Os 29 ensinaram-me a amar-me, a valorizar-me e, principalmente, a não assentar por algo que não corresponda ao mesmo nível em que me encontro. Ah, também aprendi o significado, o valor, do casamento!

Não sei o que o futuro me reserva, não quero fazer grandes planos onde todo o meu destino está traçado. Apontei apenas numa direcção e tenho a certeza de que é a melhor escolha... E se não for, bem, só tenho de apontar numa direcção diferente sempre que bem entender.

Autêntica

Ganhei este vício e não dá para mudar. Antes calava-me, colocava-me no papel de coitadinha, não defendia os meus pensamentos para não causar ondas. Deixava que tudo fica-se em paz sem me aperceber que estava apenas a dar vazão a que a outra parte achasse que me vergava. Isto não me incomodava muito até perceber que nas diferentes perspectivas da história, eu tenho direito em querer demonstrar a minha. E hoje em dia bato o pé até que a outra parte me escute. Chamam-me teimosa quando tudo o que quero ouvir é um “compreendo o teu ponto de vista”. Não forço a que me aceitem mas sim que me oiçam e esta minha nova forma de estar ficou bem latente na viagem. Dei o meu ponto de vista sempre e não deixei nunca que algo que me incomodasse ficasse a remoer cá dentro “para bem da boa onda” e foi o melhor remédio. Os stresses que aconteceram dissiparam-se tão rápido como vieram. Talvez a prova que precisava para perceber que o caminho é este.

Pronto, faz-se os 29 anos e dá-se o badagaio!

Não é que desde as 20h do dia de ontem que aqui a menina vê-se confrontada com uma situação de hipertensão! Eu, cujos valores sempre foram os mais baixos possíveis e que, tirando um pequeno susto as 12h, tive um dia mega tranquilo e zen, stress 0.
Juro que não entendo isto, é tão estranho que ontem achei que o medidor de tensão da mummy estava estragado, aqueles valores eram impossíveis, não fiz caso.
Chega-se ao trabalho de manhã e são tais as tonturas que sou recambiada para medir a dita novamente... Vai de 14.5 e infimos minutos depois 13 qualquer coisa!
Bom, a parte boa é que se continua assim, vou para casa mais cedo…

Há sempre algo que não tem explicação

Como explicar que não é loucura, não é desejo, nem sequer saudade… É um sentir que não é meu, é o tomar para mim sensações que não me pertencem. É saber que há uma conexão forte, sem sequer perceber como ela se deu. É confirmar que não sou eu que sinto falta mas que há quem sinta falta de mim, eu dar-me conta é um bonús. É não saber como me desligar!
É sentir-me confusa e, na verdade, com medo de que ainda não tenha passado e de que ainda vai custar. São os fantasmas, esses desgraçados, que meia volta me rodeiam só para me lembrar que hei-de sentir até ao fim dos meus dias. E é isso, é o que sinto que não sei como transmitir ou sequer partilhar para que me possam acalmar. Sentir-me louca, sabendo bem que não são loucuras de amor… É saber que é muito mais do que aquilo que aparenta ser…

Novas metas

Desde ontem andava aqui a matutar num assunto, se avançava se não avançava.. Que talvez acomodar-me seria o melhor e não ficar com ideias tolas... Que tenho é de ter calma antes de pôr-me com ideias outra vez.
Hoje li que Ninguém consegue alcançar os seus sonhos limitando-se à sua zona de conforto. Apesar de ser algo a que já esteja mais do que familiarizada, achei o momento perfeito, inspirou-me a abraçar essa vontade sem medos. Portanto a partir de hoje, é oficial, vou à procura!!!

Cabelo de preta - provável tópico a ser repetido com regularidade

Ai deus do céu, quarta dei a real louca e de manhã cedíssimo lembrei-me de enviar mensagem a um novo salão de cabeleireiro(que toda a gente comentava ser fantástico)  se me poderia atender no final do dia. Ele respondeu no momento e pronto a minha vida mudou.
Agora que já encontrei o meu anjo na terra para me ajudar a domar o cabelão, meti na cabeça aproveitar para assumir a minha cabeleira natural. Nunca gostei muito de desfrisar o cabelo, só o fazia pelos mitos que ouvia, de que se parasse todo o cabelo iria partir (e eu tenho trauma com essa frase). Então, agora vou ser adepta de um  tratamento capilar conveniente para a minha fibra. Eu, miss preguiça, que detesto perder tempo com coisas de gaja!! Mas enfim logo verei se conseguirei manter-me atenta ao cronograma que criei para mim.
O mais engraçado foi descobrir que os chamados truques para cabelos crespos que proliferam por essa internet fora, a grande maioria eu já os fazia. Meu problema era não hidratar e reconstruir o fio, daí a queda em excesso. Estou super empolgada para começar esta jornada. Não será fácil e como eu adoro variar, estou para ver quanto tempo aguento sem fazer algo drástico ao cabelo. Mas aqui vai disto e seja o que deus quiser.

 

Fica aqui uma foto para minha referência futura tirada esta semana, após outra tesourada que significou um total de cerca de 8cm de cabelo para o lixo:

 

 

O que é que eu estava à espera?!

Dois anos da minha vida foram passados a conhecer uma pessoa, a estabelecer um elo demasiado forte para ser explicado. Durante dois anos adormeci e acordei a pensar nessa pessoa, temi pela sua vida, preocupei-me genuinamente. Senti o retorno da preocupação e do sentimento. Senti a dor que a distância física provoca, senti o coração arranhado quando me apercebi que o melhor seria distanciar-me de vez. E tentei, tentei arduamente, mas o universo assim não o quis e voltou a juntar-nos. E mesmo quando depois de mais um ano distante, mas ainda assim perto, apercebi-me que estava na altura de deixar ir de vez. Não deixei de sentir o carinho e amor que tanto nos caracteriza.

Com tanto sentimento não poderia esperar que, do dia para a noite, deixasse de me preocupar. O contacto efémero (e necessário) às vezes magoa-me, muito pela minha necessidade de controlar. E é dessa necessidade de controlar e da sensação de que não o posso fazer que as lágrimas aparecem. Só por isso! Porque sinto-me perdida e por momentos esqueço-me que foi este o caminho que escolhi. Por momentos tive medo de que as lágrimas tivessem outro significado, mas sei que não, cá dentro é claro como água. No final é simples, muito simples. E talvez seja devido a essa simplicidade que a sensação desaparece tão rápido como chega. A dor, a confusão, o desalento são passageiros. E só consigo verificar isso, porque após meses de aprendizagem, começo a saber identificar pequenas nuances da minha pessoa. Detalhes que são tudo, que me confirmam que o caminho é este. Dói, ainda irá doer porque não sei se a distância física irá tornar-se algo maior (e perder acima de tudo um amigo dói, custa). Mas sobre isso não tenho controlo algum… E deixo ir, liberto mais um bocado.

Diz que a vida é isto, ir aprendendo a melhorar. Só me resta ir aprendendo, melhorando a cada momento e enxugar as lágrimas que também fazem parte do aprendizado, que também fazem parte da vida.

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