A família veio em peso para o jantar de aniversário. Na sexta siga para copos com pessoal mais novo, e viva o cais e um bocado de música 80as e 90as. Até de manha, com um andamento que vai lá vai. PERFEITO! Sábado com muito custo lá nos levantámos, depois de 4 horas de sono. Almoço que duram horas e enquanto metade foi ver o Benfica, a outra metade seguiu para curtir os trampolins. Um fartote, rimo-nos tanto que já nem forças tínhamos para saltar. As dores musculares e o cansaço começaram a aparecer. Isso e o lábio inchado, resultado de ter caído de boca no trampolim e trincado o lábio… e queimado a cara, but all is good, passar por água e seguir aos saltos. Vale muito a pena. Saída, rumo ao restaurante com um atraso de hora e meia (os senhores do restaurante foram uns santos). Arranque para disco e chegada a casa tardia. Acordar com ainda mais dores musculares, despedidas e beijos. Nestes dias a única certeza é que nada bate o nosso seio familiar! Muito, muito amor.
Depois de um dia de trabalho , de uma viagem com música no máximo, de chamadas de quem interessa, de um jantar soft com as meninas de sempre, foi chegar a casa e soprar as velas enquanto a tia acompanhava do outro lado do oceano. Foi um brinde especial. Que comecem os 29.
E estou de coração a abarrotar depois de uma despedida dos 28 em grande.
Sim, ontem festejei os 28 anos e do que me trouxeram de bom. Uma almoçarada que se transformou em lanche e em jantar… Feito do pé para a mão com os verdadeiros… Não poderia estar mais contente. E hoje início os meus 29, com vontade de continuar a sorrir e a abraçar as mil e uma bênçãos que tenho com ainda mais vontade. Ah e claro, apesar do temporal que se fez sentir nos dias que passaram, hoje o sol lá fora brilha e aqui dentro também. I’m happy!
Ontem a minha avó foi lá a casa. Conheceu o meu animal de estimação e apesar de ficar triste por ainda não ser um bisneto de verdade, deliciou-se com o pequerrucho. Até disse que se estivesse mais perto o adoptava. Eu sorri e comprovei que a minha escolha foi a mais acertada.
Adoptar um animal acarreta, de facto, muita responsabilidade. Tratar de um é como tratar de uma criança. Vigiá-lo,, mimá-lo, educá-lo, gastar rios de dinheiro e ficar a pensar no que poderia ser feito com o mesmo se não fosse para o animal. Ter uma paciência de Jó quando o bicho faz porcaria, enfim, uma infinidade de aspectos que comprovam a necessidade de se conseguir desenvolver muito amor por um animal para que ele seja tratado como merece – sempre da melhor forma possível.
Ter um gato é de facto especial, a sua natureza independente faz com que tenhamos de aprender a lidar com eles, conquistá-los. E eu que adoro um bom desafio e sempre interpretei o acto de “domar” alguém – animal ou não – um real atractivo não poderia resistir. Saber que depois de pouco tempo o meu animal vem deliberadamente ter comigo para uns miminhos doces e que demonstra toda a confiança em mim, é de encher o ego. Gosto de ter ali a minha companhia, o meu “guardião”, o meu amuleto da sorte e estar lá para ele. Gosto de o ver crescer e descobrir como pode um gato ser inteligente. Assimilar que ele pode perceber-me bem melhor do que nós julgamos, como quando me apercebo da sua bondade quando me vê triste e se aproxima e estica a patinha em jeito de carícia, “chamar-me” para brincar com ele às escondidas, os meios que ele arranja para atingir uma finalidade entre tantas outras coisas. Se calhar era mesmo suposto este animal cruzar o meu caminho, ser parte da minha família e alegrar tanto alguns dos meus dias menos felizes. Se calhar fazia parte eu resgatá-lo e dar-lhe um tecto, alimento e amor para ele ser feliz…
Hoje, dia 13 de Julho nascia o meu gatinho malandreco.