Começou a chover, hoje o primeiro dia de chuva depois de sair de Portugal com temperaturas de 30º e até isto me deixa de bem. Já antes comentei que tudo me sabe tão bem, tudo encaixa de tal modo que fico assustada. Amei a cidade, o seu compasso mais lento, amei os locais onde tenho ficado, amo a leveza e agora, neste dia de chuva percebo que adoro estes dias. A perfeição é possível sim. Que seja para durar.
Ao almoçar frente ao mar, novamente, respirei fundo e lembrei-me de não deixar que inseguranças, impulsividades e a vontade de realizar tudo para ontem me faça esquecer as infindáveis bençãos actuais. Lembrar: Ter paciência e manter a calma...Somente.
Epá... Choque é a palavra que melhor se adequa ao meu estado no momento em que começou o concerto. Fiquei completamente petrificada, arrepiada, sem reação enquanto ouvia "Época", de resto a música mais conhecida deles.
Foi daqueles concertos ao qual limitei-me a apreciar, ouvia com toda a atenção que conseguia, e adorei. Foi assim qualquer coisa de fántástico e realmente faltavam-me as palavras para explicar o que senti.
Já conhecia o grupo, mas por mera preguiça não me tinha dado ao trabalho de procurar o seu trabalho completo. E a verdade é que ainda foi melhor, ir para o concerto sem saber bem o que esperar, resultou na maravilhosa surpresa que tive. A repetir um dia, sem a menor dúvida!
Este fim de semana, este fim de semana... Ai coisa mais boa.
Sexta o tal jantarzito de aniversário. Apesar da estranheza que foi por alguns momentos, correu muito bem. Mesmo o andar a saltitar por Lisboa à procura de consenso sobre lugar a frequentar e só chegar a casa as 7h30 da manhã sem ter ido concretamente a lado algum, foi uma noite muito bem passada (by the way, ver Lisboa a acordar é algo mágico).
Sábado às 17h sair a caminho da praia para esplanar, ver o mar e a Lua. Fotos e mais fotos e mais fotos. Chegar a casa com aquela sensação de leveza que só um dia bem passado nos dá, e ainda havia jantar na casa da amiga. conversa e mais conversa, ânimo, caipis e sorrisos. 1h da manhã, atinjo o limite e a cama me recebe.
Domingo, levantar, preparar e mais uma tarde a passear. esplanar mais um pouco. 18h voltar a casa e saborear o bom que é o descanso no sofá.
Um fim de semana cansativo, sem dúvida, já que as horas de sono foram pouqíssimas, mas que valeu mesmo a pena, isso sem dúvida!
Agora vou ali para a caminha, que amanhã diz que é dia de trabalho.
Ao ir retocar a tatoo, o moço (gostoso até mais não, valha-nos a satinha) diz-me que além de adorar a frase que escrevi, diz-me que fico mt engraçada de tranças.
Que simpático que é, ao levantar-me o ânimo de tal forma. Que bem que soube, até senti menos a dor.
A minha operação mensal de preguicite aguda foi ontem levada a cabo. Fiquei o dia todo de cama, e não,não estou doente. Desde as 12h que acordei até as 23h30 mantive-me na ronha, apenas levantei-me para o essencial - higiene e alimentação. Uns diriam desperdício, outros diriam tolice, eu cá estava mesmo a precisar e foi tããão bom.
Vi o UP - Altamente, e gostei, muito sweet. Vi séries e andei na converseta com as gostosas da noite anterior (Oh, by the way, a saída foi mesmo engraçada, já não dançava assim há muito tempo, a repetir).
De vez em quando tem de ser assim, descansar o corpitxo e não fazer nada. Como dá para perceber, sou adepta do Dolce Fare Niente.
... É que me lembro de comprar um livro. Sentia essa necessidade já a algum tempo, de ler, de preferência algo que me fizesse pensar. A escolha recaiu no " As intermitencias da morte" de Saramago. E não, não foi porque o sr. morreu, nem por ser um nobel, somente gosto daquilo que escreve, bastante até.
E apesar de apenas ter lido meia dúzia de páginas, so far so good.